terça-feira, 21 de julho de 2015

FORÇA CENTRÍFUGA X FORÇA CENTRÍPETA

"A força centrífuga é o poder de inércia real que empurra um peso para fora do movimento curvilíneo quando o veículo estiver em uma trajetória em curva. Esta força centrífuga aparece em todos os movimentos curvilíneos. Ao percorrer um trecho de rodovia em curva horizontal com certa velocidade, um veículo fica sujeito à ação desta força, que atua no sentido de dentro para fora da curva, facilitando saídas de pista e capotagens.


A força centrífuga está diretamente ligada à aceleração escalar do objeto, sendo um movimento uniformemente variado, a aceleração é constante. Essa força provoca variação do módulo da velocidade e atuará deslocando o veículo em uma direção retilínea. Ao fazermos uma curva sentimos o efeito da força centrífuga, a força que nos joga para fora da curva e exige certo esforço para não deixar o veículo sair da trajetória. Quanto mais elevada velocidade, maior será a aplicação dessa força. Ela pode chegar ao ponto de o motorista perder o controle da trajetória do veículo, provocar sua capotagem ou atravessá-lo na pista, proporcionando uma provável colisão com outros veículos ou atropelamento de pedestres ou ciclistas.

 

 

 

Já a força centrípeta será protagonista na mudança de direção do objeto. Objetos que se deslocam em movimento retilíneo uniforme possuem velocidade modular constante. Entretanto, se há um deslocamento em arco, com o valor da velocidade constante, haverá uma variação na direção do movimento; como a velocidade é um vetor de módulo, direção e sentido, uma alteração na direção implica em uma mudança no vetor velocidade. A razão dessa mudança na velocidade é a aceleração centrípeta. A força centrípeta é a resultante que puxa o corpo para o centro da trajetória em um movimento curvilíneo ou circular.

Um verdadeiro duelo de titãs é travado durante a execução de uma curva. A força centrípeta e o atrito se opõem, um tentando forçar a saída do veículo pela tangente e o outro aplicado em mantê-lo na pista.

A velocidade máxima permitida numa curva leva em consideração aspectos geométricos da construção da via. Para manter a segurança deve-se acreditar na sinalização e adotar alguns procedimentos: Diminua a velocidade com antecedência usando o freio e, se necessário, reduza a marcha antes de entrar na curva e de iniciar o movimento do volante; Comece a fazer a curva com movimentos suaves e contínuos no volante, acelerando gradativamente e respeitando a velocidade máxima permitida; À medida que a curva for terminando, retorne o volante à posição inicial, também com movimentos suaves; Procure fazer a curva movimentando o menos que puder o volante, evitando movimentos bruscos e oscilações na direção. "

 fonte:http://abetran.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=19347&Itemid=2

3 comentários:

  1. Oi Luma tudo bem? adorei o teu trabalho. Gostaria que me tirasses uma dúvida. É possível dizer que tendo um carro em uma curva, a força certrípeta é a própria força do motor?

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  2. Oi Luma tudo bem? adorei o teu trabalho. Gostaria que me tirasses uma dúvida. É possível dizer que tendo um carro em uma curva, a força certrípeta é a própria força do motor?

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    1. Mariza, não. A força centrípeta aparece justamente em razão de o corpo -no nosso caso, o carro- ter "entrado" em movimento retilíneio uniforme -MRU-.

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